terça-feira, 1 de dezembro de 2009

AS ANTIGAS RELIGIOES EUROPEIAS PRE-CRISTÃS- o culto greco-romano


A religião greco-romana era politeista, acreditava em vários deuses, sem que um nescessariamente negasse o outro. Cada deus era um arquétipo representando um aspecto da vida, tão nescessário quanto o outro.
Não havia guerra entre os diferentes cultos. As guerras de religião surgiram com o monoteismo e sua idéia de um deus unico e universal, diante do qual todos os outros são nescessariamente deuses falsos.
O culto classico era tambem panteista, considerando a natureza não como uma criação da divindade, mas como sendo ela própria divina.
Era uma religião também nacionalista, como a totalidade das antigas tradições religiosas politeistas seu culto era vinculado a uma etnia especifica, a um determinado povo, no caso oas arios gregos e romanos.Cada povo possuia seus próprios deuses e nenhum desses povos tinha a pretensão de converter o outro a sua crença. Ao contráio, era praticamente inconcebível que alguém de uma raça cultuasse os deuses de outra.
Eram também religiões de culto fálico (culto a fertilidade), no sentido de quew celebrarem a vida como divina e de cultua-la através do meio pelo qual ela se propaga: o sexo.

Assim como no Egito, Nova guiné, Síria, Polinésia, India, Africa do Sul, Japão, Indonésia, Babilonia, Asia Menor, nas colonias semiticas e entre outros povos o culto grego-romano era repleto de erotismo: associava seus ritos a imagens itifálicas dos deuses, às obscenidades fasceninas e ao hieros gamos (coito simbolico religioso). Sabe-se, por exemplo, que é crença unanime nos cinco continentes que a semente, lançada nos campos, para ser fecundada, precisa ser acompanhada pela realização do ato sexual- o coito ritual- atual ou simbolico, para que possa ser fertilizada.- Como na Fábula de Demeter e Jasão. De igual forma, em todos os cultos pré-monoteistas a "festa da colheita" sempre foi ligada a ritos de fertilidade, tais quais as tesmoforias atenienses, ou festas da semeadura, onde, assim como nas faloforias, as mulheres carregavam falos e proferiam aos berros os poemas fálicos (phalicom poiema). Também haviam as orgias ou bacanais- culto a Dionisos, Baco entre os romanos; as Pequenas Dionisias.
As primeiras deidades itifálicas de Roma eram os fetiches agricolas dos aldeões que consideravam a imagem de Mutunus (deus da copula) ou Fascinus (deus da infancia)- assimiladas depois ambos ao deus helespontino Priapo (filho de Afrodite, deusa do amor, e Dionisio, deus do vinho), divindade dos jardins, das vinhas, da navegação e da geração (sexo)- esssenciais para assegurar a fertilidade dos campos.
Em Lavinio o deus Líber (associado a Baco), era conduzido num carro por todo o país e as matronas coroavam de flores seu enorme falo. As Saturnais também foram festas da semeadura entre os romanos (durante a qual escravos e senhores trocavam de lugar), sucedidas mais tarde pelo Carnaval (aval da carne, do latim) do sul da Europa.

Primitivamente, as divindades lunares eram masculinas (associadas mais tarde ao pincipio feminino) e estavam ligadas ao culto fálico. Cria-se que a lua seria a causa direta da menstruação nas mulheres, operada mediante uma união sexual entre a Lua e a mulher.
Assim como na Pérsia, na India o deus da lua, Soma, era associado aos poderes genésicos. Diz os upanishads: "É de Soma o seu primeiro favor, somente depois de ter sido sua, passa a noiva a ser dos homens."
No Egito, uma inscrição no templo do deus Lua, em Tebas, explica que: "quando a noite e a luz da lua crescente é sua faz que os touros procriem e deixa grávida as mulheres, e faz com que os ovos prosperem nos úteros." E, entre os gregos, a lua também foi associada ao princípio da geração na figura do deus frígio Luno ou com Selene, mais tarde idntificados com a deusa vigem Diana. Dionisos, que, assim como Herna, foi em sua origem um deus-lua, era chamado de "o senhor das vulvas".

Geralmente, as deidades lunares estão associadas as serpentes e aos bois. Sobreviveram no seu aspecto fálico na Idade Média através dos santos itifálicos como San Giles, na Bretanha; San Renato,em Anjou; San Greluchon, em Bourges; San Regnaud e San Arnauld; assim como San Foutin
Quando os huguenotes destruiram a ermida do ultimo em Embrum salvou-se dos destroços o enorme falo do santo, tinto de roxo pelas libações de vinho de seus devotos.
As capelas de San Fountin e de San Cosme e San Damian, em Isernia , perto de Napoles, tem uma rlíquia: o "dedo gordo de san cosme", na verdade um falo, estavam adornadas de falos de cera e de prata!

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