domingo, 11 de julho de 2010

A um passo das coisas
Que eu posso ver mas não posso tocar
Que eu posso desejar mas não posso ter
Que eu posso amar
Mas não podem amar a mim

A um passo de viver e a um passo de morrer

sábado, 26 de junho de 2010

I COULD DIE FOR YOUR SMILE

I´d burn till I die before you could feel the slightest warmth of the fire
I´d die just to see you smile
I´d cry a whole ocean just to stop you even shed a tear
I´d die just to hear you whisper in my ear
I´d hold you so tight in my arms and kill all your fears
I´d die to see the bright shine of your eyes
I´d die just to see your smile

I´d bleed all the hell to take away from your heart every pain
I´d die for your kiss
Just to see you a minute I´d walk under the hotest sun or under the coldest rain
I´d do anything to have you with me
I´d die for your smile

Because is looking at your eyes
Thta I feeel so fine like anytime else
Anytime
Because is your sweetest smile
That makes me feel alive as nothing can
Nothing else

Oh, so alive,baby
That I could die

I could die for your smile

sábado, 19 de junho de 2010

(...)

Pequena, há tanta alma dentro de ti
Se dentro da Caixa de Pandora
Esconderam os Deuses todos os males
Todas as belezas e prazeres da alma e da carne
Colocaram eles em ti

Pequena, há tanta beleza cândida nessa tua face meiga
E tantos talentos e graças, pudicas e castas
Entra da tua alma as frestas, tímidas, escondidas
Entre as quinas estreitas de uma alma dilatada
Tanto pelo que se apaixonar...
Tantas de ti a se descobrir...

E onde estavas tu que todo este tempo te escondias?
Bem a minha vista e que eu não te via
Bem ali ao lado e ainda assim
Tão desconhecida, tão longe de mim

Ai, e em minha vida tem uma vaga, um buraco, um vazio
Um lugar que aquecestes, mas que antes era frio
Um lugar de que se esqueces-te volta a ser limbo
Lugar escuro que teu olhar iluminou
Mundo preto e branco que teu sorriso coloriu

E eu que te via e não te conhecia
E essa ausência que eu sentia, ora veja: era de ti!
E eu que nem sabia que algo me faltava, hoje vejo: sim, faltava
E era a ti que eu queria e não sabia!
Era a ti...

A, mas a trama da vida é uma rede intrincada de intrigas
De desencontros e encontros, decepções e surpresas, (...)
Ai, (...), e eu que nem te via; nem sabia que vinhas
Eu que pelas vias da vida não havia que eu te via, vim e vi:
Vi, (...), que tu fez tanta falta aqui


E agora que vieste te peço apenas
Que não te partas, minha pequena
Peço só que sejas assim como sempre foi
Que é assim que eu te queria
Mesmo quando nem te conhecia
Só quero que sejas, que vivas
E minha vida te diz menina: bem vinda sejas
(...) seja bem vinda!

sábado, 12 de junho de 2010

ABSTINÊNCIA

Teu sorriso doi
Quando faz falta
Se é teu olhar ausente
O ar me escapa
Se tua voz fala
Faz-se então a musica
Mas se tua nota cala
Se faz silêncio, se faz ausencia
Se faz pesar

Menia com rosto de anjo
Mulher com olhar de céu
Anjo de forma humana
O céu que se fez mulher...

Tua beleza incomoda, quando se tona rara
E é tão dolorosa, se se prolonga a ausencia!
Tua beleza mata quando faz tanta falta....

quarta-feira, 17 de março de 2010

JUVENTUDE ENVELHECIDA

Me serão nescessários pois
Mil sortilégios novos
Para compensar-me assim
Essa incompletude eterna
De uma infância não vivida
Uma juventude assim roubada
Devo conhecer mil mistérios outros
Para poder preencher o vazio e fechar o buraco
Curar as feridas, sanar o asco
E me será dada certa liberdade
Certa liberalidade na libertinagem
A guisa de compensação que seja
Pelo tempo que não volta
Pela dor que não se cura
A ferida sempre aberta
A eterna amargura
Que eu carregarei vida a fora
e, ó, há tantos piores que mim eu sei
Mas há tantos melhores também
E tantos piores sem porque
E tantos melhores sem merecer
E, ah, tantos melhores piores e tantos piores melhores- vê?
E por tudo que poderia te sido
Mas não foi
E por todos os sorrisos que eu poderia ter vivido
Mas que foram dor
Me será dada certa liberdade
Certa liberalidade na violência
Pra punir os ladrões de minha adolescencia
E para todo crime contra mim feito
Que não houver culpado exacto
Haverá um anestésico
Um whisky e um vinho
E um anjo alado ao lado
Uma compensação em luxuriante abundância
Um longo lapso de tempo de alegria intensa
Um orgasmo eterno numa Orgia que não se cansa
Por tudo que antes não me foi permitido
Por tudo que era meu de direito mas me foi mesmo assim interdito
A tudo hoje me permito
Salvo conduto mesmo para o mais obscuro
Pois os fins são nobres e puros
E se dos meios escusos eu disponho
Como um deus de seus poderes dispõe
Que só meus deuses me julguem e me perdoem
Não, eu não viverei para sempre
E por tudo que eu já perdi
E por tudo que eu já chorei
Não tenho um segundo mais sequer a perder!

TESOURO OCULTO

Sim, eu de fato menti
Mas foi pra me proteger
Pra proteger-te foi que o fiz
Sim, eu menti
Mas não pra te ferir
Mas pra que sofresses impedir
Pois mente mais quem diz
Que só se esconde sangue e crime
Também, sabe-se, se esconde dor de amor
Ocultasse o ouro
Por ser ele frajil, oculta-se o que é belo
Não, não se enterram só cadáveres
Também se enterram tesouros!
E não são só nossos defeitos
Que tentamos disfarçar
As vezes o que temos de melhor
De mais puro e de mais belo
Nos da mais trabalho ocultar
Dentro de um coração
Se esconde ódio, se esconde amor
Perfume e veneno juntos
Sempre misturado com alguma dor
O que não te revelo
O que dizer-te me nego
É o que mais ansiava por contar-te
É o que mais queria que contentava-te
O que aqui dentro de mim levo
Essa frágil criança por quem velo
Para que tu não posso ve-lo
É um enlevo, um desvelo
Que jamais poderá realizar-se
Uma caricia que jamais poderá tocar-te sem machucar-te
E que desde cedo sempre foi tarde
Pois mesmo o maior tesouro oculto
Pode ser perigoso se encontrado
Mesmo o sentimento mais belo e terno
Aprendi- pode ferir e destruir se for revelado
As vezes o maior carinho dado
É aquele que permanece calado
Sozinho a teu lado sem ser jamais notado
E porque eu te amo; porque loucamente te amo
É esse o maior presente de meu tesouro que dou-te:
Tu dele não saberes absolutamente!
E essas são minhas maiores provas de amor por ti:
O fato mesmo de eu mentir e fingir
Minha mentira muda e a eternidade do meu silêncio

quarta-feira, 10 de março de 2010

ASAS ENCLAUSURADAS

Asas enclausuradas por grades de monotonia
querem voar
Coração amordaçado por correntes de agonia
quer amar
Pernas convulsas saturadas d´uma juventude já perdida
querem dançar!

Ó frustração! Ó frustração!
Porque me bates assim tão forte com teu açoite?
Ódio, revolta, tédio e melancolia- que numa orgia copulam
No lugar perdido do mundo
Onde sonhos não muito duram

Ó solidão! Ó solidão!
Velha sorrateira solidão porque vens
Toda noite visitar-me sempre nova?
Sempre outra, sempre a mesma
Vontade de morte
Me de um farol, me de uma estrela
Um guia, um norte!

Ó, é de novo noite- madrugada é
Ouço os sinos plangerem agonia infinda
Ó, é a mesma historia, vida imóvel, vegetativa é
Catatonica!
Tédio, monotonia, humilhação...
O, vidinha!...

quinta-feira, 4 de março de 2010

INVENTORES MAL INTENCIONADOS (PLAGIO BEM INTENCIONADO)

Tu que inventaste a distancia
Diga porque o fez
Tu que criaste a ausência
Porque ainda não a desfez?
E quem foi que fez a saudade
Que dilacera um peito assim dilatado?
E quem foi o criador dessa soledade?
A solidão de um coração angustiado
Ai! Tu que inventou a espera
E tu aí, que inventaste a esperança!
Essa esmagadora ânsia que não se cansa
Vos que criaste a separação
Dos corações a segregação
Não tinhas nada melhor que fazer?
E já que inventastes tantas coisas
E tantas coisas perniciosas
Porque não inventa algumas boas?
Como um meio de de novo ter
Ela aqui perto de mim

quarta-feira, 3 de março de 2010

A Amiga

Minha melhor amiga, A amiga
Amiga Minha, a Amiga
Amo-te menina, de modo singular
Em cada aspecto único de modo vário
Em cada divergente maneira de modo único
Sozinho em meu silencio ermo
Mudo em sorrisos em meu canto
Entre teus amigos muitos
E entre estes números, eu apenas um dos
Eu apenas dor
Eu por penas d´amor
Eu apenas eu, eu apenas, apenas
Tu a única, insubstituivel, imcomparável
Tu Rayssa
Eu apenas um
Tu aquela- numero um
Eu um amigo teu, tu A Amiga Minha
Amiga com A maiúsculo
E no topo de meu coração solitário lugar único
Eu amigo minúsculo, no diminuto
Perdido entre tantos outros
E outros bem mais próximos
E outros bem mais queridos
Eu mais passado, cada vez mais lembrança
E tu ainda presente, sempre mais presente
Ainda que mesmo que ausente
Sempre tão veementemente pungente
Ainda que agora ausente
Ainda que a partir de hoje
Mais longe, mais distante...
Nesta ausência tua que em meu peito se dilata
E que nesse vazio recrudesce
Essa tristeza eterna
De ser sem ti aqui
Não caminhas mais por essas ruas
Cada vez mais rara sentada nesses bancos
Cada vez menos te encontrar nessas calçadas
Foi pra longe fazer novos amigos
Outros tantos, dentre os quais
Me perderei na multidão infinda
Cada vez mais dificilmente entre eles me verás
Seu olhos cansarão de procurar-me?
Seus olhos esquecerão de procurar-me?
Só mais um amigo, talvez que mais nem isso
Mas um segredo ainda confesso
Ao de minha solidão o silencio
Ainda te amo Amiga
Ainda te amo e ainda sofro sozinho...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

TOLO PARA OURO

Tantas e tantas vezes
O seixo por diamante eu tomei
Mas juro que nunca pensei
Julgar uma jóia preciosa
Como se se vidro inútil fora
Julguei-te pelas aparências
Medi-te pelas precedências
E enquanto ao ouro de tolo me agarrava
Deixei que tu jóia mais rara
Fugisse de mim
E enquanto eu julgava ser o pó ouro
Por pouco e pouco
No infinito te perdi
E eu que te pensava vazia e fútil
Ai! Eu que tanto me surpreendi!
Eu que não te dei o valor devido
Como agora me redimir?
Jóia, te julguei como os escolhos
Abrolhos eu pensei fossem jóias
E agora?
Que será feito de mim?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

MY DEAD LOVE

I´ve been looking for a new love
Walking under the storm, runinng throughout the sun
And you don´t even care
And you don´t even know
Still with me is always only you

Baby, I still remember
How you used to be
Loving in you today
An memory of you one day

Sunshine never reachs me
Sunshine will never comes here to me?

(BRIDGE)
I loved who you were
But I hate who you are
I won´t see you again
Sunrise I never see

(CHORUS):
My dead love
My sweet dead love
I´ll put pretty flowers
In your muder grave
My dead rose
My new love

Maybe I forgot who you were
To love now who you are
Loving you two times, honey
Loving in you two girls, yeah

(BRIDGE 2)
I forgot who you were
To love who you are
Come and take my hand
Once again

(CHORUS)

I´ve been walking along these stones
But you don´t even care
You will never know...

(johnny lynn lee)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

POEMA DE UM FRUSTRADO

Depois da festa
Foi a solidão
Depois do riso
A depressão

E ela não veio
Ao contrario: se foi
Projetos e planos
Quebrados como as garrafas no chão

E fez-se lágrima da risada
E não abriu a porta chave
E a esperança fez-se em angústia
E espedaçou-se a suposta chave

A porta continua trancada
E tu é só de dar dó
Esperança novamente desmentida
E teu sofrimento é o de Jó

Sentado no chão
Sozinho no silencio
E essa dor no coração
De novo, de novo e de novo...

Depois dos sonhos
Foi a decepção

CONTRA TEMPO

(Contribuição de meu prezado amigo Paulinho)

Ainda me lembro como se fosse ontem
Como se ontem fosse noite
E essa noite aquela noite
Como se essa noite fosse manhã
E essa manhã amanhã
Ainda me lembro como se fosse hoje
Como se hoje fosse ontem
Como se ontem fosse outono
Como se o outono fosse mês que vem
E mês que vem a primavera que se foi
Ainda me lembro como se fosse amanhã
Como se amanhã fosse ser aquela velha noite
Ainda me lembro como se fosse sempre

MENINA

És ainda pra mim a mesma menina
Que um dia conheci- pálida criança
És ainda a mesma porque é ainda a mesma minha perplexidade
Estupefacto espanto de assim te encontrar na vida
Conviver contigo é conjugar o verbo desta perplexidade eterna constantemente
Mas és mulher- de paradoxos sem fim
De sempre novos mistérios velhos a serem desvelados
Abstracção surreal em minha mente- de andar lírico e toque fugaz
Cintila a luz de teu olhar oblíquo que dardeja
Sobranceiro em seu negror absoluto
Iluminando de mim meu mais tenebroso recanto no entanto
E faz tempo já que não nevas por aqui o leite cândido e meigo de tua presença sempre radiosa
Faz tempo que não conjuga teu nome em verbo de viver em minha vida
Mas há sempre qualquer coisa de ti na atmosfera
Nessa monótona paisagem petrificada de sempre em toda parte tu estas
Assim como a alma a animar um corpo oco
Há sempre qualquer coisa de ti em toda parte de minha vida, na atmosfera
Na infinda perplexidade do espaço suspensa- suave porém também densa
Vaporosas emanações de ti que esvoaçam sempre em dança
És amanhecer e entardecer, meio dia e alta noite
E assim sempre vives no ar mesmo que eu respiro
Sempre presente até em sua ausência
És mulher (e que mulher!), mas nesta perpetua estupefação de nosso primeiro encontro
És sempre menina de novo
Como nesse jogo de eterno retorno
É sempre infante a primavera
És, Rainha branca de neve, meu doce inverno primaveril
És minha noite e meus dias ainda, como sempre
Minhas caídas carentes folhas de outono
Sinto que te vais, tu te afastas lentamente; minha vida deixas
Mas a perplexidade de nosso primeiro encontro
Permanece até mesmo em nossas despedidas
Essa parte de tu que irremediavelmente esta pra sempre, indivisivelmente, em mim
Ficará aqui comigo compartilhando de tua ausência
Querida, és mistério constante, verdade inconstante de cada instante
Vogal e consoante
Eu te venero e desprezo, eu te preciso mesmo quando não quero
Eu te respiro
Eu vivo a ti
Conjugo teu nome (secreto nome) como o verbo viver
E conjugo viver como amar
Conjugo a ti sem palavra dizer
Vivo tu em cada instante a fazer
Se não estou morto é porque estou (teu nome)

EU NUNCA MAIS

É nada, è nunca
É nunca, é nada
Eu nunca fui eunuco
Eu nuca nunca cutucada
Adunco, caduco
Fecho atrás de mim a porta torta que deixa o mundo
Eu nunca, eu nada
Cheio de talvez
Eu nada, eu nunca
Cheio de quases
Eu que nunca fui
Eu que nada mais
Demente mente que mente
Perplexo reflexo de sonhos fingidos
Logo pra sempre ausente
Não mais metido, nem mais mentido
Eu nada fui
Eu nunca mais

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

POEMA DE UM DIA MUITO RUIM

Morte, querida, vem e me liberta
Dessa dor cruciante de sempre
Morte,dessas horas amiga, vem e me cura essas feridas
Livra-me da dor que nunca cicatriza
Com um beijo leva-me pra longe
Da ferida que não se dissipa
Pra longe, para além dos montes

Vem, e me mata primeiro a esperança
Que me prende a enleios quiméricos
Que me faz estremecer de ânsia
Que alimenta essa dor que já é deveras tamanha
Concede-me Ades o repouso no Elísio

Mas, doce donzela, venha abrupta e ligeira
Rapta-me assim com a rapidez de uma gazela
Ou como presto o leão a gazela mata
Rapta-me Ades como raptastes tua amada Persefane
Não quero mais sonhos, não quero mais angústias
Já é taõ tarde, que pode dar-me ainda a vida?
Se essa tristeza eterna não se cura?

Leva-me e rápido! Não me traga tu também mais sofrimentos
Nem quero eu proferir mais lamentos
Deixa-me afundar no silêncio do esquecimento, bela dama
E um derradeiro favor apenas lhe peço
Pra essa vida que não me permitiu sequer uma vitória
Pra essa vidinha maldita de desdita
Te rogo, por mim, se possível: cuspa-a na cara!