sábado, 19 de junho de 2010

(...)

Pequena, há tanta alma dentro de ti
Se dentro da Caixa de Pandora
Esconderam os Deuses todos os males
Todas as belezas e prazeres da alma e da carne
Colocaram eles em ti

Pequena, há tanta beleza cândida nessa tua face meiga
E tantos talentos e graças, pudicas e castas
Entra da tua alma as frestas, tímidas, escondidas
Entre as quinas estreitas de uma alma dilatada
Tanto pelo que se apaixonar...
Tantas de ti a se descobrir...

E onde estavas tu que todo este tempo te escondias?
Bem a minha vista e que eu não te via
Bem ali ao lado e ainda assim
Tão desconhecida, tão longe de mim

Ai, e em minha vida tem uma vaga, um buraco, um vazio
Um lugar que aquecestes, mas que antes era frio
Um lugar de que se esqueces-te volta a ser limbo
Lugar escuro que teu olhar iluminou
Mundo preto e branco que teu sorriso coloriu

E eu que te via e não te conhecia
E essa ausência que eu sentia, ora veja: era de ti!
E eu que nem sabia que algo me faltava, hoje vejo: sim, faltava
E era a ti que eu queria e não sabia!
Era a ti...

A, mas a trama da vida é uma rede intrincada de intrigas
De desencontros e encontros, decepções e surpresas, (...)
Ai, (...), e eu que nem te via; nem sabia que vinhas
Eu que pelas vias da vida não havia que eu te via, vim e vi:
Vi, (...), que tu fez tanta falta aqui


E agora que vieste te peço apenas
Que não te partas, minha pequena
Peço só que sejas assim como sempre foi
Que é assim que eu te queria
Mesmo quando nem te conhecia
Só quero que sejas, que vivas
E minha vida te diz menina: bem vinda sejas
(...) seja bem vinda!

Um comentário:

  1. ahh primo... para de escrever lindamente assim...
    me encanta demais suas palavras...

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