sábado, 20 de fevereiro de 2010

TOLO PARA OURO

Tantas e tantas vezes
O seixo por diamante eu tomei
Mas juro que nunca pensei
Julgar uma jóia preciosa
Como se se vidro inútil fora
Julguei-te pelas aparências
Medi-te pelas precedências
E enquanto ao ouro de tolo me agarrava
Deixei que tu jóia mais rara
Fugisse de mim
E enquanto eu julgava ser o pó ouro
Por pouco e pouco
No infinito te perdi
E eu que te pensava vazia e fútil
Ai! Eu que tanto me surpreendi!
Eu que não te dei o valor devido
Como agora me redimir?
Jóia, te julguei como os escolhos
Abrolhos eu pensei fossem jóias
E agora?
Que será feito de mim?

Nenhum comentário:

Postar um comentário