sábado, 16 de janeiro de 2010

SONETO DA PARTIDA PARA A ITALIA



Minha bela, vou-me embora, para a Italia
Para de Roma as luzes e para as noites de Sorrento
A alma de saudade vaga, mas te levo em pensamento
Deixar esta terra maldita que não é minha

Minha bela, vou-me agora, que já é tarde
Nestas paragens tempo demais desperdicei
Sim, e é provavel que sempre te amarei
Mas te deixarei, e não volto; não me aguarde

Desta terra não levo saudade, apenas mágoa
Não respirar mais desse ar nem beber dessa água
Menina, vou-me embora. Não me agarres!

E sob o sol morno das praias do Mediterraneo
E sobre de Milano do chão a branca neve
Enfim repousar este corpo romano

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