sábado, 2 de janeiro de 2010

"AQUELA QUE VIRA"



E tu eu chamarei de "Aquela que vira"
Como vira não sei, nem como será
Talvez que tenha cabelos castanhos
Quiçá flavos como o trigo
Pretos de azeviche talvez, assim como bem gosto
Cerúleos olhos, glauco olhar, talvez negros e profundos
Mas que seja doce, radiante e meiga
Desse tipo de menina tímida e romântica que tanto me encanta
Que tenha sorriso de fada e olhar de ninfa
E um jeito de anjo no andar, como se voasse
Um jeito suave no tocar, como se não tocasse
Estará comigo nas noites frias
Assim como nos dias de sol
E será assim como minha eterna companhia
Livrarei-me de minhas dores curando tuas agonias
E quando não estiveres perto
Serei saudoso até de teus defeitos
Só te pesso, "Aquela que vira"
Que não tardes muito que eu entardeço
Que venhas antes da noite
Quando os lobos espreitam
Minha cansada carne para jantar
Só te pesso mesmo isso, que não te atrases
Não sei, quem sabe se amanhã não morro?
Não te quero ver vestida de luto
Antes mesmo de eu ver-lhe o rosto
Não quero deixar este mundo
Antes que venhas para meu mundo

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